segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Por que tantas igrejas? Leiam este artigo, e entendam o p/q...) Novas igrejas no Brasil‏


Vamos fundar uma igreja?
O nome? Fica por conta dos fieis agregados. Tem tantos nomes que já estou perdido.
Fundação de uma Igreja
O primeiro milagre do heliocentrismo
Eu, Cláudio Ângelo, editor de Ciência da Folha, e Rafael Garcia, repórter do jornal, decidimos abrir uma igreja.

Com o auxílio técnico do departamento Jurídico da Folha e do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo Gasparian Advogados, fizemo-lo.

Precisamos apenas de R$ 418,42 em taxas e emolumentos e de cinco dias úteis (não consecutivos) . É tudo muito simples.
Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis.

Com o registro da Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangélico e seu CNPJ, pudemos abrir uma conta bancária na qual realizamos aplicações financeiras isentas de IR e IOF.


Mas esses não são os únicos benefícios fiscais da empreitada. Nos termos do artigo 150 da 
Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores.


Ou seja, se levássemos a coisa adiante, poderíamos nos livrar de IPVA, IPTU, ISS, ITR e vários outros "Is" de bens colocados em nome da igreja.


Há também vantagens extratributárias. Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes.


Uma vez ungidos, eles adquirem privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório (já sagrei meus filhos Ian e David ministros religiosos) e direito a prisão especial.
(Aqui fica provado que é mais fácil abrir uma igreja do que um boteco).

E com a isenção de impostos etc, o lucro certamente será maior do que qualquer outro negócio.

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